quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Sonda da Nasa deve pousar nesta segunda (26) em Marte

A Nasa está na contagem regressiva para o pouso em Marte, nesta segunda-feira (26), da sonda Mars InSight, a primeira capaz de ouvir terremotos e estudar o funcionamento interno de outro planeta rochoso.

A nave espacial não tripulada foi lançada há quase sete meses e percorreu 482 milhões de km. É possível assistir à transmissão ao vivo do pouso no site da Nasa (a partir das 17h do horário de Brasília).

Missão

Parte de sua missão é informar dos esforços para enviar algum dia exploradores humanos ao planeta vermelho — algo que a Nasa espera concretizar na década de 2030.
A InSight não tem capacidade de detectar vida no planeta — isso será deixado para os futuros robôs. A missão da agência em 2020, por exemplo, irá coletar rochas que possam conter evidências da vida antiga.

Após 6 anos

Este pouso em Marte é o primeiro desde 2012, quando o explorador Curiosity da Nasa pousou na superfície e analisou as rochas em busca de sinais de vida que possa ter habitado o planeta vizinho da Terra, agora gélido e seco.
A InSight, de 993 milhões de dólares, deve sobreviver à difícil entrada na atmosfera do planeta vermelho, viajando a uma velocidade de 19.800 km/h e reduzindo rapidamente a velocidade a apenas 8 km/h.

Horário do pouso

A fase de entrada, descida e aterrissagem começará às 17h47 (horário de Brasília) de segunda-feira (26). Meio de brincadeira, na Nasa se referem a essa etapa como os “seis minutos e meio de terror”.
A expectativa de aterrissagem é para as 18h. Na tarde de domingo (25), os engenheiros da agência corrigiram a trajetória da sonda pela última vez, para guiá-la para dentro de alguns quilômetros de seu ponto de entrada desejado sobre Marte.
Cerca de duas horas antes de entrar na atmosfera, a equipe de entrada, descida e aterrissagem também pode atualizar alguns detalhes do algoritmo que guia a espaçonave em segurança até a superfície, informou a agência espacial em seu site.

Sirius, o acelerador de partículas brasileiro.

Está em fase final de construção o mais novo acelerador de partículas brasileiro, o Sirius. O equipamento está sendo instalado em Campinas, no interior do estado de São Paulo, e deve custar no total R$ 1,8 bilhão. O governo federal, vem repassando verbas lentamente para a construção do acelerador, mas, em novembro, com investimento já realizado na casa dos R$ 1,3 bilhão, os primeiros testes devem começar a ser feitos.
Quando pronto, o Sirius será o mais avançado acelerador de partículas da sua categoria no mundo inteiro, sendo uma fonte de luz síncrotron. Ele ganha esse nome por ser capaz de lidar com esse espectro de radiação, o que inclui raios-X, luz ultravioleta, infravermelha e mais.
revistapesquisa
Conjunto de magnetos responsável por faz os elétrons serpentearem no interior do anel de armazenamento e, com isso, liberar energia na forma de luz síncrotron
Funcionamento
A aceleração das partículas se dá por meio de campos elétricos, e campos magnéticos são responsáveis pela mudança de trajetória das partículas. No total, o Sirius tem uma circunferência de 500 m e uma série de estágios e anéis de aceleração para estudos de partículas.
Em termos simples, o processo de inicial de aceleração começa com o aquecimento de um fio de tungstênio. Com isso, elétrons são liberados do material e conduzidos por uma carga magnética para os anéis de aceleração e, então lançados em “booster”.
siriusVisão aérea do prédio do Sirius
Esse booster é a estrutura circular responsável por colocar esses feixes de elétrons quase na velocidade da luz. Depois disso, eles são direcionados ao acelerador principal, que é essa grande estrutura de 500 m que você vê nas imagens.
O funcionamento desse equipamento pode parecer complicado para quem não tem um conhecimento profundo de física, mas o caso é que o Sirius poderá ser utilizado não apenas para testar teorias, mas também para conseguir resultados práticos.
O antigo acelerador fonte de luz síncrotron que o Brasil possui — o qual será substituído pelo Sirus — foi um dos responsáveis por decifrar em um modelo 3D uma proteína essencial para a reprodução do vírus zika. O Siruis será capaz de conseguir imagens mil vezes melhores e, com isso, poderá dar um grande impulso na qualidade das pesquisas brasileiras em vários campos.
siriusCâmaras de vácuo que conduzirão os elétrons em aceleração
“O Sirius está muito próximo do limite daquilo que a engenharia permite construir e será capaz de produzir ciência competitiva internacionalmente por, ao menos, uma década”, disse o diretor do LNLS, o físico Antônio José Roque da Silva.

Caso não haja mais atrasos nos repasses do governo federal para a construção do acelerador, estima-se que o Sirius esteja completamente operante durante o ano de 2019, se tornando o equipamento mais moderno do mundo em sua categoria.

Veja mais no vídeo abaixo:


Esperamos que você tenha gostado desta informação! Caso queira debater ou tenha alguma dúvida referente ao assunto, será um prazer recebê-lo na sala de física, estamos lhe aguardando!


segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Como construir uma luneta em casa

Olá caro aluno! Alguma vez você já ficou se perguntando como seria ver a lua mais de perto ou como os grandes navegadores enxergavam terra ao longe de dentro de suas embarcações enquanto ainda era criança? Essa indagação já passeou na cabeça da grande maioria de nós, então porque não aproveitar os conceitos de óptica que vemos na apostila 2 e construímos uma luneta? você pode conferir todo o material e o processo de confecção no vídeo abaixo:


Se você, querido aluno do CEEJA Sorocaba, gostou do experimento e quer fazer na sua casa, não se esqueça de filmar ou fotografar o seu experimento e entregar para os professores Kenji e Marcelo, o seu experimento será postado aqui no blog!

Abraços e até a próxima! 

Brasileira ganha prêmio internacional por sua pesquisa em energia escura

Marcelle Soares-Santos venceu o Alvin Tollestrup Award (Prêmio Alvin Tollestrup) de Melhor Pesquisa de Pós-doutorado deste ano por suas c...