quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Sonda indiana Chandrayaan-2 chega à orbita da Lua e envia primeira imagem


Sonda indiana Chandrayaan-2 chega à orbita da Lua e envia primeira imagem

Nave vai tentar fazer um pouso suave no polo sul da Lua no dia 7 de setembro

ISRO / Divulgação

Organização Indiana de Pesquisa Espacial (ISRO) divulga primeira foto da Lua divulgada pela sonda Chandrayaan-2 / Foto: ISRO / Divulgação
A Organização Indiana de Pesquisa Espacial, a agência espacial da Índia, divulgou a primeira foto da Lua tirada pela sonda Chandrayaan-2. A foto foi tirada na última quarta-feira (21), de uma distância de 2650 quilômetros. Na imagem, é possível ver a cratera Apollo e bacia do Mare Orientale.
A nave Chandrayaan-2 foi lançada no dia 22 de julho deste ano e atingiu a órbita da Lua no dia 20 de agosto.
No dia 7 de setembro a Chandrayaan-2 vai tentar fazer um pouso na superfície lunar em uma planície entre as crateras Manzinus C e Simpelius N. Se tudo der certo, será o primeiro pouso no Polo Sul do satélite da Terra.
 Esperamos que você tenha gostado desta informação! Caso queira debater ou tenha alguma dúvida referente ao assunto, será um prazer recebê-lo na sala de física, estamos lhe aguardando!






quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Novo estado quântico da matéria é descoberto, afirmam cientistas


Novo estado quântico da matéria é descoberto, afirmam cientistas

AVANÇO PROMETE AUMENTAR OS RECURSOS DE ARMAZENAMENTO EM DISPOSITIVOS ELETRÔNICOS E APRIMORAR A COMPUTAÇÃO QUÂNTICA (FOTO: PIXABAY)
Uma equipe de físicos da Universidade de Nova York, nos Estados Unidos, descobriu um novo estado da matéria. Segundo eles, o avanço promete aumentar os recursos de armazenamento em dispositivos eletrônicos e aprimorar a computação quântica.
A matéria pode assumir muitas formas, desde os conhecidos sólido, líquido e gasoso, até estados mais complexos, que são encontrados apenas quando as substâncias são levadas aos limites da física. Graças aos pesquisadores um novo estado de matéria foi descoberto e batizado de "supercondutividade topológica".

O achado foi feito graças à análise de uma quasipartícula, um distúrbio que ocorre em um meio e que, convenientemente, pode ser considerado uma partícula. Dentre as quasipartículas está o Férmion de Majorana, que tem como si mesma sua antipartícula, ou seja, ambas têm a mesma massa, mas cargas físicas opostas.
Em sua pesquisa, os especialistas analisaram a transição do estado quântico de convencional para topológico, medindo a barreira de energia entre ambos. Depois, complementaram o estudo medindo diretamente as características de assinatura dessa transição — tudo isso no parâmetro de ordem que governa a nova fase de supercondutividade topológica. Finalmente, a equipe desenvolveu uma nova plataforma, ou seja, uma nova forma de matéria, na qual cálculos poderão ser realizados em computadores quânticos.
Para entender melhor
Computadores quânticos usam o poder da mecânica quântica para realizar tarefas computacionais, como fazer cálculos complexos, com extrema facilidade. Isso porque, enquanto a tecnologia convencional processa informações via bits digitais (que pode ser 0 ou 1), os dispositivos quânticos usam bits quânticos (qubits) para tabular qualquer valor entre 0 e 1, elevando exponencialmente a capacidade e a velocidade do processamento de dados.
Contudo, para que essa tecnologia funcione bem, a área precisa ser mais estudada — e é justamente isso que o estudo analisou. Como as unidades de cálculo dessas máquinas são bastante delicadas e podem ser influenciadas pelo ambiente, tem se sugerido que os Férmions de Majorana poderiam produzir "bons" qubits, pois são partículas mais resistentes.
Até então, acreditava-se que os Férmions de Majorana emergiam em certas transições de fase dos supercondutores, mas foi só graças à nova pesquisa que o fenômeno pôde ser observado: “A nova descoberta de supercondutividade topológica em uma plataforma bidimensional abre o caminho para a construção de qubits topológicos escaláveis, não só para armazenar informações quânticas, mas também para manipular os estados quânticos livres de erros”, disse Javad Shabani, um dos autores do estudo, em comunicado.
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quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Ideia da NASA para produzir comida do ar acaba de se tornar realidade e isso poderia alimentar bilhões

Temos CO2 em abundância no ambiente, então, porque não nos livrarmos de um pouco desse gás de efeito estufa e de quebra produzir alimento? Essa foi a ideia de uma startup de tecnologia filandesa, Solar Foods, que planeja disponibilizar no mercado, em 2021, uma nova proteína em pó chamada Solein. A composição conta com 50% de proteína, entre 5 e 10% de gordura e entre 20 e 25% de carboidrato. O composto parece e tem gosto de farinha úmida e pode se tornar ingrediente na produção de alimentos.
O produto é baseado em um conceito da NASA e provavelmente aparecerá primeiro em shakes de proteína  e iogurtes. Para extrair o CO2 é utilizada tecnologia de captura de carbono, depois o elemento é combinado com água, nutrientes e vitaminas. Para esse processo é utilizada energia sola, que é totalmente renovável, da empresa parceira Fortum, para que ocorra a fermentação natural. O processo é similar ao da produção de fermento e de bactérias ácido-láticas. Devido ao método de produção, essa proteína não tem as limitações próprias da agricultura, como depender do clima favorável ou solo fértil.

Processo de produção de Solein. Fonte: Solar Foods

Além de trabalhar com a Agência Espacial Européia para desenvolver comidas para serem consumidas e produzidas no espaço, a Solar Foods vê potencialidade de produção em áreas onde clima e terreno impossibilitam a agricultura convencional.
É importante lembrar ainda dos hambúrgueres sem carne produzidos a partir de proteína de soja ou ervilha. Devido à composição do produto, a empresa pode se tornar fornecedora para a produção de alimentos vegetarianos ou veganos.   

Produção e consumo de proteína



A produção de carne é reconhecida como uma das principais causas da mudança climática, poluição, destruição de habitats, e doenças causadas pela resistência a antibióticos. Por isso, a produção de proteína a partir de fontes renováveis (CO2 e luz solar) oferece uma solução de longo prazo para duas questões fundamentais: necessidades nutricionais e redução dos danos causados ao planeta.
A empresa Solar Foods planeja realizar o lançamento comercial da Solein em 2021, sendo que o projeto teve início em 2018. Ainda em 2019, a Solar Food começa o processo de aprovação da certificação de segurança como Novel Food (comida que não tenha sido consumida por pessoas, em quantidades significativas dentro da União Européia, antes de 15 de maio de 1997, quando foi criada a primeira regulamentação). No ano de lançamento, a startup pretende estar produzindo dois milhões de refeições por ano. Em 2050, a Solar Foods espera fornecer alimento para 9 bilhões de pessoas. [Big ThinkSolar Foods]

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quinta-feira, 8 de agosto de 2019

NASA torna toda sua biblioteca pública, acessível, gratuita e livre

NASA tornou toda sua biblioteca pública e gratuita. Com isso, cerca de 140 mil fotos e outros documentos poderão ser consultados online e se tornam ainda livres para uso, desde que a fonte seja indicada.
Com uma coleção que inclui imagens, sons e vídeos, a novidade da Agência Espacial dos Estados Unidos promete fazer a alegria dos fanáticos pelo espaço e curiosos em geral. Uma ferramenta de buscas permite pesquisar por termos específicos na base de dados da empresa.
Biblioteca da Nasa
Na biblioteca, que pode ser acessada neste link, há desde fotos de astronautas, eventos realizados pela NASA e lançamentos de foguetes até imagens capturadas no espaço sideral. É possível selecionar apenas fotos, vídeos ou áudios, bem como filtrar os resultados das buscas de acordo com o ano.
Caption: Time lapse photo of the NASA Oriole IV sounding rocket with Aural Spatial Structures Probe as an aurora dances over Alaska. All four stages of the rocket are visible in this image. Credit: NASA/Jamie Adkins More info: On count day number 15, the Aural Spatial Structures Probe, or ASSP, was successfully launched on a NASA Oriole IV sounding rocket at 5:41 a.m. EST on Jan. 28, 2015, from the Poker Flat Research Range in Alaska. Preliminary data show that all aspects of the payload worked as designed and the principal investigator Charles Swenson at Utah State University described the mission as a “raging success.” “This is likely the most complicated mission the sounding rocket program has ever undertaken and it was not easy by any stretch,&quot; said John Hickman, operations manager of the NASA sounding rocket program office at the Wallops Flight Facility, Virginia. &quot;It was technically challenging every step of the way.” “The payload deployed all six sub-payloads in formation as planned and all appeared to function as planned. Quite an amazing feat to maneuver and align the main payload, maintain the proper attitude while deploying all six 7.3-pound sub payloads at about 40 meters per second,&quot; said Hickman. Read more: <a href="http://www.nasa.gov/content/assp-sounding-rocket-launches-successfully-from-alaska/#.VMkOnEhpEhJ" rel="nofollow">www.nasa.gov/content/assp-sounding-rocket-launches-succes...</a> <b><a href="http://www.nasa.gov/audience/formedia/features/MP_Photo_Guidelines.html" rel="nofollow">NASA image use policy.</a></b> <b><a href="http://www.nasa.gov/centers/goddard/home/index.html" rel="nofollow">NASA Goddard Space Flight Center</a></b> enables NASA’s mission through four scientific endeavors: Earth Science, Heliophysics, Solar System Exploration, and Astrophysics. Goddard plays a leading role in NASA’s accomplishments by contributing compelling scientific knowledge to advance the Agency’s mission. <b>Follow us on <a href="http://twitter.com/NASAGoddardPix" rel="nofollow">Twitter</a></b> <b>Like us on <a href="http://www.facebook.com/pages/Greenbelt-MD/NASA-Goddard/395013845897?ref=tsd" rel="nofollow">Facebook</a></b> <b>Find us on <a href="http://instagram.com/nasagoddard?vm=grid" rel="nofollow">Instagram</a></b>
Foto: NASA Goddard
Segundo os termos de uso da biblioteca, o conteúdo pode ser usado por escolas, veículos de mídia e autores de livros sem necessidade de solicitar a permissão expressa, desde que informados os devidos créditos.
Espia só algumas das imagens disponíveis no acervo:
É importante notar ainda que alguns dos conteúdos divulgados pela empresa podem possuir direitos autorais – nesse caso, as condições estarão indicadas no próprio site, junto ao nome do detentor dos direitos. Além disso, as condições para uso de todo o material em anúncios publicitários ou itens comercializados podem variar, incluindo uso em filmes ou documentários. Veja mais detalhes sobre o uso das imagens aqui.
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quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Painéis solares transparentes transformarão as janelas em geradores de energia renovável


Pesquisadores da Universidade Estadual do Michigan, EUA, desenvolveram painéis solares completamente transparentes, que podem ter inúmeras aplicações na arquitetura e também em outros campos, como por exemplo, no desenvolvimento de automóveis mais amigos do ambiente.
Já antes se tinha tentado criar um dispositivo deste gênero, mas os resultados finais nunca foram satisfatórios. Até agora.
A equipe concentrou-se especialmente na transparência, de modo que, desenvolveu um concentrador solar luminescente transparente, que pode ser colocado sobre uma superfície transparente como uma janela, por exemplo. Pode colher energia solar sem afetar a passagem da luz.
A pesquisadora Yimu Zhao segurando um módulo concentrador solar luminescente transparente – Fotografia: Yimu Zhao
A tecnologia utiliza moléculas orgânicas que absorvem comprimentos de onda de luz que não são visíveis ao olho humano, como a luz infravermelha e ultravioleta.
Estes dispositivos podem aproveitar ao máximo as fachadas dos enormes edifícios cobertos de vidro espalhados pelo globo. Não mudando em nada a aparência dos mesmos, e em simultâneo aproveitar a energia solar de forma eficiente.  Podem ser instalados em qualquer edifício.
Yimu Zhao, estudante e doutorada em engenharia química e ciência dos materiais, e Richard Lunt, professor assistente de engenharia química e ciência dos materiais – Fotografia: por GL Kohuth.
Segundo o New York Times:
“Se as células puderem ser feitas de forma há durarem muito tempo, estes dispositivos poderão ser integrados em janelas de modo relativamente barato, já que grande parte do custo da energia fotovoltaica convencional não é da própria célula solar, mas dos materiais em que é aplicada, como o alumínio e o vidro. O revestimento de estruturas existentes com células solares eliminaria parte desse custo de material.”
Se as células transparentes, no final das contas, se mostrarem comercialmente viáveis, a energia que geram poderia compensar significativamente o uso de energia de grandes edifícios, disse o Dr. Lunt, que começará a lecionar na Universidade Estadual do Michigan neste outono.
“Não estamos a dizer que poderíamos abastecer todo o edifício, mas estamos a falar de uma quantidade significativa de energia, suficiente para coisas como iluminação e energia elétrica diária”, disse ele.
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Oficina de robótica

Olá caros alunos!

É com muita alegria que convidamos a todos para participar da oficina de robótica do CEEJA!

A oficina é baseada em Arduino e conta com todo o material necessário para os alunos desenvolverem desde semáforos até sistemas de alarme!

As oficinas são gratuitas, sendo necessária a inscrição prévia para preenchimento das vagas.

As oficinas serão sequenciais e ocorrerão toda terça às 19:30, ou seja, ao se inscrever o aluno está ciente que deve comparecer toda terça na oficina.

As inscrições podem ser feitas aqui!

Para mais informações, consulte o professor Kenji da área de física.



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Brasileira ganha prêmio internacional por sua pesquisa em energia escura

Marcelle Soares-Santos venceu o Alvin Tollestrup Award (Prêmio Alvin Tollestrup) de Melhor Pesquisa de Pós-doutorado deste ano por suas c...